03 março 2011

Agentes de saúde continuam em greve



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Greve dos agentes de saúde já dura mais de 50 dias
Foto: Deurico/Capital News


Os 456 agentes de saúde do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) continuam em greve. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública do Município (Sintesp), Amado Cheikh, o principal objetivo é que a categoria passe a ganhar por produtividade, ou seja, ganhe por meta, quanto mais trabalha, mais ganha.
Os manifestantes trabalham no combate à dengue, doença que matou 22 pessoas de janeiro a novembro do ano passado. “A negociação depende somente da prefeitura, no caso, do prefeito, se estamos em greve é por conta dele, só vamos voltar a exercer nossas funções quando tudo for acertado, é óbvio que quanto mais aumenta o trabalho mais aumenta o salário”, diz Cheikh.
Ainda de acordo com Cheikh, a audiência que estava marcada para a manhã desta quarta-feira (2) foi adiada para o período da tarde. A reunião tem a finalidade de discutir sobre a greve que já se arrasta por mais de cinqüenta dias.
Prefeito
A Prefeitura de Campo Grande não reconhece a greve deflagrada, no dia quatro de janeiro, pelos agentes de saúde pública e de epidemiologia.
“As negociações estavam sendo levadas com naturalidade e a bom termo. Considero um crime o que estão fazendo, justamente neste momento em que a população mais necessita dos serviços prestados por estes servidores”, afirmou o prefeito Nelson Trad Filho a respeito da paralisação e referindo-se ao trabalho de prevenção à leishmaniose e à dengue, executado pelos agentes.
“Em nenhum momento, deixamos de responder às reivindicações dos servidores. É totalmente inexplicável esse movimento. Esses atos e a falta de compromisso dos servidores para com a população terão conseqüências graves em suas fichas funcionais”, assegurou o prefeito.
Levando em conta todos estes fatores, o prefeito Nelson Trad Filho informou que aqueles que aderirem ao movimento terão o ponto cortado “sem qualquer possibilidade de reparação posterior”.
Além disto, a partir deste momento, a paralisação será “judicializada” e os servidores em questão irão arcar com as conseqüências inerentes à atitude adotada.


Por Denise Nantes - Capital News

2 comentários:

  1. Ô Enagio, para com isso,nós não somos nada cara,se voçê pensa diferente se olhe bem no espelho, temos que aceitar as criticas tanto boas como ruins, poxa coloque em evidencia no blog os comentarios que eu faço,eu só quero resposta verdadeira,alias eu só não toda a classe queremos transparencia,rapaz voçê fala tanto dos funcionarios da funaza e não tem a decencia de colocar no blog comentarios cobrando de voçês mais agilidade. que é isso rapaz,me dê resposta no blog da aaces.por favor.roberto de salvador.

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  2. vamos la lutem para os ajentes de edemias reseber um salario diguino porque ate agora quem viver de bolço cheio e os fucionarios da funasa sem fazer nada

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