09 agosto 2011

Ministro pede a gestores que ouçam a população nas principais decisões


Alexandre Padilha participou da VII Conferência Estadual de Saúde de Minas Gerais hoje pela amanhã em Belo Horizonte 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou na manhã desta terça-feira (09), às 11h, em Belo Horizonte (MG), da VII Conferência Estadual de Saúde de Minas Gerais, que reúne 2 mil pessoas, entre usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), profissionais e gestores de saúde de todo o Estado, para discutir sobre os desafios e as perspectivas do SUS. “Eventos como esses são necessários para trazer a população para a discussão. É importante que os gestores escutem a sociedade nas tomadas de decisões”, enfatizou. 

O evento é a primeira conferência estadual de chamamento para a 14ª. Conferência Nacional de Saúde, que será realizada de 30 de novembro a 4 de dezembro, em Brasília (DF). O ministro lembrou que a conferencia, cujo tema é “Todos usam o SUS! SUS na seguridade social, política pública, patrimônio do povo brasileiro”, vai tratar da qualidade do acesso e que esta qualidade depende de quatro eixos: do controle social, do atendimento básico, da assistência farmacêutica, e do atendimento integral à saúde da mulher. 

Programa - Ainda na manhã de hoje (9), o ministro participou do lançamento do projeto “Mães de Minas”, realizado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. O projeto está em sintonia com a Rede Cegonha, do Governo Federal, que tem ações estratégicas para garantir a todas as brasileiras atendimento adequado, seguro e humanizado desde a confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal e o parto, até os dois primeiros anos de vida do bebê. Lançado em março deste ano pela presidenta Dilma Rousseff, a Rede Cegonha prevê recursos na ordem de R$ 9,397 bilhões do orçamento do Ministério da Saúde para investimentos até 2016. “Este espírito acolhedor do povo mineiro pode ser importante na hora de acolher a gestante no posto de saúde”, ressaltou Padilha. 

O ministro lembrou que a Rede Cegonha vai ter o contato da gestante deste da primeira consulta. O contato vai permitir ao Ministério da Saúde acompanhar esse atendimento por meio da Ouvidoria. “Uma pesquisa (anterior a Rede Cegonha) nos mostrou que 27% das mulheres se sentem violentadas durante o parto e no período neonatal. Precisamos que vocês denunciem se isso ocorrer”, disse. 

Adesão - No início de julho, municípios mineiros que integram a região metropolitana de Belo Horizonte (MG), assinaram um termo de compromisso para a adesão à Rede Cegonha e à Rede de Urgência e Emergência, programas estratégicos do governo federal. Na ocasião, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou que até 2014 o Ministério da Saúde prevê o repasse de R$ 220 milhões para essas duas redes na região. 

Por Paula Rosa e Zeca Moreira, da Agência Saúde – ASCOM/MS (61) 3315-3580/3315- 2577 

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