02 fevereiro 2012

AGENTES DE LUTA MARCARAM PRESENÇA NA CÂMARA, MAS O PREFEITO NÃO FOI E MANDOU O VICE




No Rio de Janeiro, o prefeito João Henrique deixou, mais uma vez, um abacaxi bem grande para o vice-prefeito Edvaldo Brito descascar. Na reabertura dos trabalhos da Câmara Municipal de Salvador, na tarde desta quarta-feira (1º), foi o interino quem enfrentou as manifestações do “Desocupa, João”, e dos trabalhadores do Programa Saúde da Família, presentes no plenário da Casa.
Logo no início do discurso, Edvaldo Brito tentou justificar a ausência do gestor da cidade. “Incumbiu-me, então, sua excelência, o senhor prefeito João Henrique, em razão de inadiável viagem para cuidar de assuntos de maior importância para o sistema viário, de apresentar esta mensagem anual a esta nobre Casa Legislativa”.

Não convenceu os populares tampouco a maioria dos vereadores. O vereador Adriano Meireles (PSC), antes aliado ao prefeito, interrompeu a sessão no início para gritar: “Mais uma vez, o prefeito João Henrique desrespeita esta cidade”. Entrevistado pelo Bocão News, o vereador do PSC continuou com as críticas. “É uma vergonha. Uma falta de respeito. Fiz sete anos parte da base do prefeito porque ele deu as costas para a nossa cidade. A ausência dele simboliza bem a maneira com que ele trata Salvador”, disparou.

A mensagem do prefeito foi lida resumidamente por Edvaldo Brito e passou bem longe do clima de insatisfação que paira na cidade. A vereadora Marta Rodrigues (PT), além de criticar o conteúdo do documento, disse que a ausência de João Henrique é um desrespeito ao Poder Legislativo de Salvador. “Ele sabia que hoje era o dia da leitura da mensagem e não poderia fazer isso. É um desrespeito com esta Casa. É um desrespeito com Salvador”, afirmou a petista.
Já o líder da bancada do governo na Câmara Municipal, Téo Senna (PTC), acredita ser “bem natural” a ausência do prefeito da cidade na reabertura dos trabalhos. “Encaro isso de uma forma muito natural. Da mesma forma que o prefeito viajou para Barcelona para colher informações que contribuam para o metrô, surgiu essa viagem de última hora para o Rio, com o mesmo objetivo. A oposição está fazendo o seu papel de criticar, mas é natural”, opinou.
Produtividade em 2012
 
Em 2011, 74 sessões deixaram de ser realizadas por falta de quorum (14 vereadores), para abrir a sessão. Mesmo sendo um ano eleitoral, o presidente da Casa, Pedro Godinho, acredita que o fator “eleição” não atrapalhará o andamento dos trabalhos legislativos em 2012.

“Teremos votações importantes este ano e tenho certeza de que  o ano será produtivo. A Câmara conseguiu conciliar bem as atividades com o período

Fonte: Bocão News 

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