29 fevereiro 2012

Agentes reclamam de veto do prefeito

 

Categoria quer antecipação de gratificações

FERNANDO DUARTE E EDSON MIRANDA | DO BAHIA TODO DIA | 28/2/2012 | 16h04 | Atualizado em 28/2/2012 | 17h30

Agentes de saúde e combate as endemias de Salvador retomam nesta terça (28) uma série de mobilizações contra o veto do prefeito João Henrique à emenda 128 da Lei Orçamentária Anual (Loa), apresentada pelo vereador Sandoval Guimarães (PMDB) e aprovada por unanimidade - exceto pelo voto do líder do governo, vereador Téo Senna (PTC). Segundo o diretor da associação que representa a classe, Josué Ferreira, o veto de JH impede que as gratificações da categoria sejam antecipadas para janeiro, reivindicação antiga dos agentes.

"Queremos que os vereadores derrubem o veto do prefeito à emenda 128, que antecipa de junho para janeiro o pagamento das gratificações. Somos os únicos servidores da prefeitura que não recebem gratificação", disse ao BAHIA TODO DIA o representante da Associação dos Agentes de Combates as Endemias de Salvador (AACES).

De acordo com Ferreira, os manifestantes devem permanecer em vigília na Praça Municipal até os vereadores cancelarem o veto do prefeito à antecipação. Durante a sessão, suspensa por falta de quórum, o vereador Gilmar Santiago (PT) solicitou do vereador Everaldo Bispo (PMDB), encarregado na Comissão de  Constituição e Justiça da Câmara de preparar relatório sobre o veto do prefeito, que antecipasse seu parecer já que o mesmo havia votado favoravelmente na emenda de Sandoval Guimarães.

Everaldo Bispo informou ao BAHIA TODO DIA que tem até o dia 9 de março para dar seu parecer sobre o veto de João Henrique, mas compreende que não encontra respaldo legal para um relatório contrário ao veto do Executivo, pois a emenda de Sandoval Guimarães terminou por gerar impacto financeiro para a Prefeitura, o que, segundo ele, é ilegal.

Bispo informou ainda que conversou com as lideranças da Associação de trabalhadores de combate a endemias e se comprometeu em deixar a matéria voltar para o plenário da Câmara sem parecer, o que deve trancar a pauta, e aí então votar novamente favorável à antecipação do pagamento da gratificação. "Devo fazer isso porque acho inadimissível um agente de saúde, com a importância que tem para a população, ganhar líquido menos que um salário mínimo", disse Everaldo Bispo ao BAHIA TODO DIA.

Fonte: Bahia Todo Dia

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