27 outubro 2012

Protesto dos Agentes de Saúde de Gravatá - PE





A movimentação teve concentração no Salão de Eventos do Círculo Operário de Gravatá na
manhã desta quinta-feira (25/10). O encontro foi promovido pelo Sindicato dos
Agentes de Endemias e teve a participação unanime dos 37 agentes demitidos recentemente pelo poder executivo através do seu representante legal, Prefeito Ozano Brito (PSD).

O presidente do sindicato em Gravatá, Antônio Manoel, falou da objetividade do
encontro: “O objetivo do encontro é acertarmos com a categoria e suas bases e formatar mos
uma
ação na cidade. Houve uma demissão arbitraria em desfavor destes 37 agentes de
 endemias”, disse o presidente.





Antônio Manoel explicou que com a saída dos agentes de seus postos, a saúde de Gravatá
 esta em risco pleno: “Não tenha dúvida. Principalmente o combate a dengue que é o
PNCD. Normalmente necessitamos de 57 agentes de endemias, hoje só dispomos de
12 no combate a endemias”, alertou.Ainda em entrevista, o representante maior da
 categoria explicou que o prefeito Ozano Brito já foi procurado por uma comitiva, no
entanto não lograram êxito: “   Temos por diversas vezes durante toda gestão, mas,
 nenhum posicionamento dele até o momento”, explicou.

Muitos funcionários presentes explicaram que desenvolviam suas tarefas há mais de
10 anos e nunca faltaram ilegalmente um dia de serviço, como ressalta a auxiliar de
odontologia, Silvina Maria: “Trabalhei no PSD I durante dez anos foi auxiliar de
saúde bucal. Deixaram trabalhar durante todo dia, quando voltava para casa recebi
 uma ligação falando de minha demissão. Tenho aluguel, filhos e feira. Como fica
minha situação agora?”, indagou a funcionária.



Por outro lado, a funcionária Rosineide (pequena) explicou que no momento 
que recebeu a comunicação da demissão dela, muitos pacientes ficaram revoltados:
 “Gosto de trabalhar e me dedicava a minha função, muitos dos meus pacientes ficaram 
tristes com minha demissão. Se este contrato era até o dia 31/12 por que o prefeito não
 cumprir? O prefeito receberá nosso dinheiro, para onde vai este dinheiro?”, perguntou
 a ex-funcionária.Armênia trabalhou durante nove anos na prefeitura, ingressou na época 
da extinta Virginia Guerra e hoje se sente humilhada: “Trabalhei desde a época do Virginia 
Guerra, o porquê da minha demissão eu não sei. Quero meu pagamento do mês e nos 
falaram que só receberíamos no final do mês de dezembro”, externou revoltada.

Além dos agentes de endemias, outros profissionais foram demitidos: porteiros, agentes
de saúde, professores, merendeiras, recepcionista, médicos e enfermeiros. Depois do
encontro, os funcionários demitidos saíram pelas ruas e pacificamente foi até o Fórum Des.
Ribeiro Malta, e cobram da justiça uma posição de reintegração de suas funções.
Fotos do blog Conexao Passira

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