26 março 2013

União e diálogo franco contribuíram para o fim da greve dos médicos na Bahia



A vereadora Fabíola Mansur (PSB) elogiou o acordo entre as entidades médicas, Santa Casa de Misericórdia e o Governo da Bahia, que pôs fim a greve dos médicos da Maternidade de Referência Prof. José Maria de Magalhães Netto que durava mais de 20 dias.

“Fico feliz de ter sido uma pequena parte das duas lutas, na desprecarização do vínculo trabalhista da Maternidade de Referência Prof. José Maria de Magalhães Netto, já como vereadora, e na luta pelo PCCV, nas reuniões iniciais como Diretora de Defesa profissional representando a Associação Bahiana de Medicina (ABM)”, afirmou. 

O impasse terminou na última sexta-feira (22) depois de uma
audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT), mediada pelo procurador Bernardo Guimarães. Ele contou com as presenças do secretário de Saúde do Estado, Jorge Solla, do presidente do Sindimed, Francisco Magalhães, médicos grevistas e dos representantes da Santa Casa, gestora responsável pela unidade de referência.

Para a vereadora socialista o diálogo e a união favoreceram a busca de um entendimento.

“Final feliz com o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) para os médicos da rede pública do estado da Bahia. A proposta foi construída de forma conjunta a partir de uma mesa de negociação, iniciada em 2012, com um Grupo de Trabalho formado por representantes das secretarias da Administração e da Saúde do Estado da Bahia, do Sindmed e das entidades de classe (Cremeb, ABM e CFM). Parabéns a todos que provaram que com diálogo franco é possível chegar à negociação justa e merecida para valorização dos médicos na Bahia”. 

A maioria das reivindicações dos médicos foi atendida. Entre elas, a assinatura, até julho deste ano, da Carteira de Trabalho dos profissionais que, até então, eram contratados como pessoa jurídica. Além disso, ficou garantido o aumento do quadro de plantonistas e adicional de insalubridade de acordo com os riscos e percentuais constatados por estudo técnico feito por órgão federal, entre outras conquistas. Nas negociações também ficou decidido que, para os próximos contratos de médicos, a Santa Casa terá que priorizar o contrato de trabalho com base na CLT.

Na avaliação de Dr.Amado Nizarala, médico obstetra, presente na audiência que encerrou a greve, este foi um momento histórico para todo movimento médico da Bahia e do Brasil.

“Estamos muito felizes com a forma como tudo aconteceu. Os médicos baianos e brasileiros foram reconhecidos e tratados com dignidade. Esse movimento ficou para a história do movimento médico, não só da Bahia, como do Brasil. Agora ficaremos alerta até que todos os acordos sejam postos em prática”.

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