Segundo o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, no fim do ano passado, o superfaturamento das obras do metrô de Salvador está na casa de R$ 400 milhões, atualizando o valor de R$ 166 milhões, do ano de 1999.
De acordo com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), a obra entregue pelo consórcio vale metade do que já foi pago. Se o consórcio Metrosal, formado pelas empresas Siemens, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, não reverter a situação, o TCU encaminhará o processo à Advocacia-Geral da União (AGU), que deverá fazer a cobrança judicial dos valores. O Ministério Público Federal (MPF) também deve ser acionado.
Mesmo com a Companhia de Transportes de Salvador (CTS) e o Metrosal sendo obrigados a corrigir as falhas na obra, o TCU assegura que não haverá atraso na licitação e nas obras da parceria público-privada (PPP) que concluirá a Linha 1 e construirá a Linha 2.
“Não há suspensão de obra. Só quem pode suspender é o Congresso. O problema sempre começa porque não havia projeto adequado para se fazer a obra. Quando o projeto não está adequado, acontecem uma série de irregularidades”, disse Nardes.
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