15 novembro 2014

Estudo sugere que Botox pode ajudar no tratamento de depressão


Estudo sugere que Botox pode ajudar no tratamento de depressão
Foto: Reprodução
Um estudo da Universidade Georgetown, nos Estados Unidos, realizado com pessoas que sofrem de depressão, revelou efeitos reais na química cerebral após aplicação de Botox, o que levou à melhora do humor nesses pacientes. O estudo foi feito com 74 adultos diagnosticados com depressão severa. Metade recebeu aplicações da toxina e a outra metade levou picadas de injeções salinas, o chamado placebo, na testa. O músculo que recebeu aplicação fica entre as sobrancelhas. Depois de seis semanas, 52% dos que receberam o Botox se sentiram melhor ante apenas 15% do grupo do placebo. Segundo o pesquisador Eric Finzi, um dos autores do estudo, a resposta pode estar na comunicação entre as vias nervosas da face e o cérebro. Em doenças raras, em que as vítimas não conseguem mover os músculos da face, elas têm comprometida também a capacidade de sentir alegria ou tristeza. Segundo os pesquisadores, o resultado positivo da aplicação do Botox na depressão se deve à influência da expressão facial sobre o cérebro. Eles ainda acreditam que sentimentos como raiva, tristeza e felicidade, não vêm do cérebro, mas do músculo. Com a paralisação, a musculatura fica impedida de demonstrar tristeza e, consequentemente, sintomas de depressão diminuiriam. Mesmo que a depressão seja uma doença bem mais complexa, mas há quem aposte que o Botox tem o potencial de ser o novo Prozac. A Allergan, empresa que fabrica a substância, conduz um estudo, atualmente em fase II de pesquisas clínicas, para tratar a depressão severa em mulheres. 
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